segunda-feira, 27 de junho de 2016

EXERCITE SEU CELEBRO Corpinho de 40 e Mente de 20


9 exercícios de quebra de rotina


Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?  O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.


A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois. 

O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória”, explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. “Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente”.

Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.

“Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero”, explica o especialista.

Como funciona a neuróbica?


A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. “São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável”, explica Mariuza Pregnolato, psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. “Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?”, sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para “forçar” a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.

O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos – visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos “sentidos” de cunho emocional e social.

“Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação”, explica Mariuza.
Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?

Corpinho de 40 e Mente de 20!


A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. “Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino”, explica Mariuza.

“Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer”, considera a especialista.


Mudar a rotina ajuda a nos tirar dos padrões de pensamento de sempre, que nos levam ao piloto automático. Experimente:
1- Use o relógio de pulso no braço direito.
2- Ande pela casa de trás para frente.
3- Vista-se de olhos fechados.
4- Veja as horas num espelho.
5- Troque o mouse do computador de lado.
6- Escove os dentes utilizando as duas mãos.
7- Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual.
8- Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro.
9- Faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?

3 exercícios de Memorização


Treinar a memória também ajuda a desenvolver a mente. Tente esses exercícios:
1- Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os.
2- Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos.
3- Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar.

9 exercícios com palavras e habilidades cognitivas


Aprimorar novas habilidades sempre ajuda a exercitar o cérebro. Experimente essas dicas:
1- Estimule o paladar, coma comidas diferentes.
2- Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado.
3- Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado.
4- Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais sutis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef.
5- Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras.
6- Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.
7- Compre um quebra-cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu.
8- Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver.
9 – Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra.

Hábitos Saudáveis

Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.
“A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor”



CAFE Bandido ou mocinho?

Quando se afirma que o café é a bebida mais popular em território verde-amarelo, acredite, não é mera força de expressão. Na última Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi constatado que o brasileiro toma de 4 a 5 xícaras todos os dias, o que leva o líquido à base do fruto do cafeeiro a liderar a lista que avalia a média de consumo per capita de vários alimentos. No resto do mundo, o consumo também surpreende. Enquanto aqui cada pessoa ingere cerca de 6 quilos do grão por ano, em países nórdicos, como Finlândia, Noruega e Dinamarca, esse número chega aos 13 quilos anuais.

Ao longo da História, a bebida chegou a ser vista quase como um elixir, capaz de resolver problemas que iam de impotência sexual a sarampo, mas com o tempo foi ganhando a fama de fazer mal à saúde, principalmente após a descoberta da cafeína, associada a úlceras e doenças cardíacas.

Quem acompanha o noticiário de saúde já deve ter notado que, frequentemente, aparece uma matéria que aponta os malefícios e/ou benefícios do café. De um mês para o outro, a bebida passa de causadora de uma doença para agente preventivo de outra. Afinal, café faz mal ou bem para a saúde?

Desvendando o café

A cafeína é apenas uma entre as mil e tantas substâncias presentes no café. Também entram em sua composição sais minerais (ferro, sódio, zinco, cobre e magnésio, entre outros), vitaminas do complexo B, aminoácidos (cisteína, tirosina, valina), lipídios (ácidos graxos livres e triglicerídeos) e açúcares (sucrose, glicose, frutose). Sua grande riqueza, porém, está mesmo nos ácidos clorogênicos – substâncias antioxidantes que combatem o envelhecimento das células, e ainda possuem potencial ação antibacteriana, antiviral e anti-hipertensiva.

Bandido ou mocinho?

O café pode causar efeitos desagradáveis quando consumido em excesso. Entre as conseqüências da "overdose" de café, está taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos), resistência ao efeito de anestésicos que possuem a cafeína em sua formulação e, o mais comum, a dificuldade para dormir. Outro incômodo freqüente é o escurecimento dos dentes, devido aos pigmentos presentes no café, semelhantes ao verificado em pessoas que fumam e apresentam os dentes amarelados pela pigmentação produzida pela nicotina do cigarro. A cafeína é também um grande indutor da osteoporose, que causa a perda significativa de cálcio nos ossos. Esses efeitos variam de pessoa para pessoa, conforme o organismo de cada um reage às substâncias encontradas na bebida de café em infusão.
Estudos recentes, entretanto, têm minimizado o efeito nocivo da substância e destacado o lado bom da bebida. As pesquisas sugerem que o café, quando consumido em doses moderadas, pode ser benéfico contra as mais variadas doenças, como mal de Parkinson, diabetes, derrame, pedra nos rins e até mesmo câncer ou AIDS. Investigações mais avançadas relacionam o consumo de café a menores taxas de depressão, alcoolismo e suicídio.

Expectativa de vida
Uma investigação do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, mostra que beber de 3 a 4 xícaras faz você viver mais — o ganho na expectativa de vida é de 10% para homens e 13% para mulheres. O resultado não surpreende. Afinal, o café é uma das maiores fontes de antioxidantes na dieta.

Pesquisas recentes
Um estudo divulgado no começo deste ano pela Faculdade de Medicina Jikei, em Tóquio, sugere que o consumo regular de café previne contra as doenças do coração. Os pesquisadores japoneses já andam aclamando o café como o "próximo vinho vermelho", em referência aos polifenóis da bebida de Baco, reconhecidamente benéficos para as artérias. Segundo os cientistas, os principais ácidos fenólicos do café, o cafeico e o ferúlico, auxiliam o retorno do colesterol para o fígado. Isso aumenta o nível de HDL, o chamado bom colesterol. O experimento foi feito com voluntários saudáveis, que tiveram amostras de sangue analisadas antes do consumo de café ou de água e 30 minutos depois, em um estudo cruzado. 

O café também está associado a um menor risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A investigação mais recente, que vem da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA, foi feita com ratos idosos. Os cientistas davam aos ratinhos o equivalente a 5 xícaras de café por dia, durante dois meses. Após esse período, os bichos apresentaram redução de quase 50% nos níveis da proteína beta-amiloide - em grande quantidade, essas proteínas se depositam ao redor e no interior dos neurônios, provocando perda significativa da memória. "Até agora, as pesquisas se limitaram a medir a quantidade dos marcadores da doença, caso da proteína beta-amiloide", disse Gary Arendash, líder do trabalho. 

Se você toma muito café e está decidido a diminuir, atenção...

Quando retiram abruptamente a cafeína da rotina alimentar, muitas pessoas sentem fortes dores de cabeça, logo pela manhã, esta dor é chamada de sintoma sentinela, e ocorre quando há uma queda no nível dessa substância na corrente sanguínea. Outros sintomas dessa abstinência seriam náuseas, vômitos e diminuição da concentração.

Moderação é a palavra, como sempre!

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia, distribuídos em três porções, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra. Além disso, pessoas com problemas de sono devem tomar a última dose até as 17h, pois a cafeína pode não interferir no tempo de sono, mas, pode atrapalhar sua qualidade.

DICAS DE PREPARAÇÃO DE CAFÉ

- Prepare somente a quantidade de bebida que vai ser consumida imediatamente ou, no máximo, durante a hora seguinte. 
- Se for utilizar coador de pano, este deve ser lavado somente com água, jamais com detergentes, alvejantes ou mesmo com café que sobrou. 
- Vale lembrar que o coador de pano, quando utilizado pela primeira vez deve ser fervido com a bebida café e deixado de molho por aproximadamente 3 horas, para que o passe para o café o gosto do pano.
- Filtro de papel deve ter o mesmo tamanho e forma do porta-filtro. Coloque o pó no filtro, espalhando-o uniformemente. Não compacte, nem aperte a camada de café. 
- Para um café bem quente, escalde o bule ou garrafa térmica pouco antes de fazer o café.
- A água utilizada deve ser pura e limpa, preferencialmente filtrada ou mineral. 

O tempo de contato entre água e café deve ser:

Para montagem fina: até 4 minutos
Para montagem média: de 4 a 6 minutos
Para montagem grossa: de 6 a 9 minutos

Você sente cansaço excessivo, dores abdominais, insônia, depressão, ansiedade e até mesmo queda de cabelo?!

Ultimamente, encontro muitos pacientes com sintomas tratados de forma superficial, e acabo percebendo que a raiz do problema não foi diagnosticada. Após muito conversar com esses pacientes, notei a presença de disbiose.
Mas, o que é a disbiose?
A disbiose é um estado em que a microbiota intestinal entra em desequilíbrio entre as boas e más bactérias. Esse desequilíbrio pode ocorrer por diversas razões, sendo desde a forma de parto que o indivíduo teve, até a frequência de consumo de álcool e cigarro.
O consumo regular de alimentos com alto potencial alergênico, como glúten e leite, também podem ser a causa para a promoção de disbiose, pois são matérias primas utilizadas para a fermentação de fungo e a alteração do PH.
Esse distúrbio está cada vez mais relacionado como fator de risco para obesidade, diabetes, doença de Crohn, artrite reumatóide, assim como para sintomas de cansaço excessivo, dores abdominais, insônia, depressão, ansiedade e até mesmo queda de cabelo.
Então, quais são as etapas necessárias para cuidar desse desequilíbrio?
1ª: Remoção dos alimentos alergênicos que desencadeiam a fermentação de fungos;
2ª: Introdução de probióticos (organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos à saúde) e oferta de alimentos prébioticos, como alho, cebola, aspargo, tomate;
3ª: Introdução de um plano alimentar com oferta de alimentos anti- inflamatórios, como gengibre, brócolis, semente de chia e mamão.
Procure um nutricionista para fazer o diagnóstico desse desequilíbrio e comece imediatamente seu tratamento

Cansaço constante pode ser sinal de problema de saúde confira....

Você se sente cansado mesmo após uma boa noite de sono? Não se sente relaxado nem depois de voltar do final de semana? Tem vontade de voltar para a cama logo depois de acordar? O cansaço é uma resposta natural do organismo à correria e ao estresse do dia a dia. Mas quando ele se torna excessivo e constante, é melhor investigar: ele pode ser sinal de que algo não está muito bem com a sua saúde.
O excesso de tarefas e preocupações do dia a dia, a agenda lotada e corrida e a competitividade do mundo moderno deixam qualquer um cansado. No entanto, essa fadiga tende a ser pontual: ou seja, ela melhora após um bom período de descanso. Quando isso não acontece e a sensação de cansaço permanece por um longo tempo e se torna tão intensa que não há ânimo para fazer as tarefas mais simples, é importante buscar ajuda médica para avaliar adequadamente suas causas.
"O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios de sono, estresse, depressão, hipotireoidismo, anemia, carência de determinadas vitaminas, doenças cardiovasculares e pulmonares, infecções e até tumores", aponta o neurologista Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo. "Por isso é importante procurar auxílio médico para encontrar as causas do problema e seguir com um tratamento adequado", diz.

Sinal de alerta

A fadiga é um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com o coração. Quando o coração está dilatado ou fraco, ele não bombeia o sangue com eficiência, causando a sensação de cansaço. Esse é o caso de doenças como angina, insuficiência cardíaca e arritmia.
O cansaço constante também é um dos sintomas de doenças pulmonares. Nas doenças pulmonares crônicas, como asma, hipertensão arterial pulmonar (HAP) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), há problemas na troca de oxigênio no corpo. Com pouco oxigênio, a pessoa acaba se sentindo cansada mesmo após pequenos esforços.
O diabetes também pode causar a sensação de cansaço. Isso porque a doença, quando não está controlada, causa desequilíbrio no metabolismo, afetando a nutrição adequada e o controle de líquidos do corpo.
Se você já acorda cansado, pode ser que o problema esteja na hora de dormir. Distúrbios do sono, como apneia, síndrome das pernas inquietas ou insônia, prejudicam a qualidade do sono e o descanso apropriado. E as noites mal dormidas se refletem na sensação de cansaço durante o dia.

Má alimentação

Os alimentos são o combustível do corpo. Uma dieta rica em gordura e açúcar e pobre em vitamina e nutrientes não nutre o corpo adequadamente, não fornecendo energia suficiente para as atividades do dia a dia. Daí a sensação de fadiga.
A deficiência de vitaminas e a anemia ferropriva (deficiência de ferro no organismo) são umas das causas mais comuns da fadiga. Além disso, alguma dietas muito restritivas podem ter déficit de albumina, o que tira a força do organismo e, consequentemente, causa a sensação de cansaço.

Fadiga crônica

Sentir-se cansado constantemente também pode ser sinal da chamada síndrome da fadiga crônica. "É uma coleção de sintomas que se manifesta principalmente por meio de uma queixa persistente em torno do cansaço, da falta de força, mesmo para as atividades triviais do cotidiano", explica o psicanalista Christian Ingo Lenz Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP.
A síndrome é ainda pouco conhecida. Embora seja classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença do sistema nervoso, pouco se sabe sobre suas causas. Ela geralmente aparece depois de alguma doença infecciosa, como gripe, resfriado ou sinusite. Porém, mesmo após a cura desses males, o cansaço e a indisposição persistem -- às vezes por mais de seis meses.

Cansaço mental

No mundo moderno, em que uma grande parcela da população trabalha em frente a um computador, e em que cada vez mais se exige pensamento rápido, criatividade e empreendedorismo, é muito fácil deixar o cérebro "cansado". E exigir que o cérebro trabalhe com energia total por períodos muito longos pode causar o esgotamento mental, causando a sensação de cansaço.
"Podemos dizer que o excesso de demanda da química necessária para manter o corpo e a mente ativados se 'esgotam' em algum momento", afirma Sergio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano de São Paulo. Essa química é composta por hormônios e neurotransmissores como cortisol e  noradrenalina. E essas substâncias sofrem uma queda durante períodos de estafa, causando falta de atenção, dificuldade de memória, perda de concentração, desânimo e, é claro, cansaço -- excessivo e constante.

Buscando ajuda

Se o problema persistir ou se agravar, é fundamental procurar auxílio médico para seguir com um tratamento adequado. "É fundamental o auxílio de um médico para o correto diagnóstico da causa. 

domingo, 19 de junho de 2016

SUA SAUDE ATRAVES DE SUA PELE Sinais de Advertência A FLOR DA Pele

O maior órgão do corpo humano (ou em torno dele, no caso), a pele nos protege contra bactérias, mantém a nossa temperatura corporal estável, e recebe infinitas informações através do contato, dor, calor e frio. Ela também está ligada ao seu corpo inteiro e, como tal, pode ser o primeiro órgão a indicar um problema interno, enviando-lhe sinais de que algo mais sério está acontecendo.
 
A diabetes, por exemplo, é uma doença difícil de detectar precocemente, mas na sua fase inicial pode afetar a pele. Desta forma, problemas de pele podem ser o primeiro indício de que a pessoa é diabética. Aqui estão 10 sinais dermatológicos nos quais você deve prestar atenção.
 
 
1: Pele amarelada ou laranjada nas palmas das mãos ou plantas dos pés.
Esta mudança pode parecer engraçada, mas, na verdade, é muito séria. Essa condição, conhecida como carotenemia, é o resultado de uma glândula tireóide que não trabalha o suficiente (também conhecido como hipotireoidismo), o que resulta no aumento da quantidade de beta-caroteno no sangue. O beta-caroteno é um antioxidante encontrado em frutas e vegetais, e é normalmente processado pela tireóide. Se você tiver um problema nessa glândula, as vitaminas não são metabolizadas com eficiência, e por isso o beta-caroteno se acumula. Uma dieta rica em cenoura, batata doce e abóbora também pode resultar na coloração de pele que mencionamos.
 
Sinais adicionais: Sua pele ficará mais seca e fria. Às vezes, ela parece mais pálida do que amarelada. Você pode começar a sentir dores no corpo, cansaço ou fraqueza. Junto com um ganho de peso repentino, estes são os principais sintomas nos quais você deve prestar atenção. Mulheres com mais de 50 anos têm maior risco.
 
Tratamento: A carotenemia é causada por má nutrição e pode ser resolvida quando uma ampla variedade de comida é consumida. No entanto, a hipoatividade da tireóide é uma condição médica muito mais grave, que pode levar a complicações e, por isso, aconselhamos consultar um médico endocrinologista assim que possível.

 2: Reação alérgica ao sair no sol
Não se preocupe, você provavelmente não se tornou alérgico ao sol, o que é uma condição rara. A explicação para uma erupção cutânea como a urticária ou eczema depois da exposição ao sol provavelmente é que você tomou algum medicamento fotossensibilizante. Existe um produto químico em certos medicamentos que aumenta a nossa sensibilidade à luz.
 
Sinais adicionais: A erupção cutânea será limitada às áreas expostas da pele - antebraços, pescoço e, embora menos comum, a face. Ela pode ser pior e durar mais do que uma queimadura solar regular. É importante lembrar que isso se aplica a todos os tons de pele, portanto ter uma pele mais escura não irá protegê-lo dessa reação à medicação.
 
Alguns dos medicamentos mais comuns que fazem isso são diuréticos prescritos como tratamento para a hipertensão. Outras drogas podem incluir anti-histamínicos, tetraciclina, tretinoína (anti-envelhecimento) e certos antidepressivos (tricíclicos). Algumas pessoas não reagem ao medicamento desta forma, enquanto outras apresentam essas erupções na pele.
 
Tratamento: Em primeiro lugar, verifique a bula da sua medicação. Procure frases como "Pode causar fotossensibilidade química." Em segundo lugar, use um filtro solar com FPS elevado, embora isso não seja 100% eficaz. O melhor procedimento é cobrir-se e limitar a exposição ao sol. Você também pode consultar o seu médico para discutir a possibilidade de trocar para um medicamento que não inclua esse efeito colateral em particular.
 
 3: Linhas vermelhas na palma da sua mão
Uma coloração escura dos pigmentos nas dobras das palmas das mãos ou solas dos pés é um sintoma de um transtorno endócrino também conhecido como doença de Addison, pois foi descoberto pelo médico Thomas Addison. Sua vítima mais famosa foi o presidente dos EUA John F. Kennedy.
 
Sinais adicionais: A hiperpigmentação também pode ser visível em outras partes da pele, tais como dobras da pele, lábios, cicatrizes e certos pontos de pressão nos joelhos e as juntas. Outro sinal é baixa pressão arterial, o que pode cair ainda mais quando a pessoa está de pé. É mais comumente encontrado entre as pessoas entre as idades de 30 e 50 anos, tanto em homens como em mulheres.
 
Tratamento: Alterações da pele como essa podem ser um sinal de alerta antes de um ataque sério, que pode vir como dor, vômitos, desidratação e perda de consciência. Se você perceber esses sintomas, fale imediatamente com um médico. Um teste de laboratório para medir o seu cortisol (produzido pela glândula adrenal) irá fornecer um diagnóstico de sua condição.
 
 4: Veias azuis nas pernas
Se você encontrar linhas azul ou roxas serpenteando pelas suas pernas, isso pode ser um sinal de que algumas das suas veias não estão mais funcionando corretamente. A doença venosa, mais conhecida como varizes, pode ser apenas um defeito cosmético leve ou pode causar dor, cãibras e dificuldade para andar. As veias usam válvulas para transportar o sangue e mantê-lo em circulação. Se elas não funcionam mais, o sangue pode vazar para dentro delas e formar um coágulo.
 
Sinais adicionais: As varizes podem ser confundidas com outra doença venosa, conhecida como aranha venal, que parece uma teia de aranha, com veias azuis ou vermelhas menores. Você vai notar a diferença, porque as varizes são maiores, de cor mais escura e às vezes ficam em relevo. Muitas vezes elas parecem estar torcidas (a palavra varix, em latim, significa "torcida"). É uma condição muito comum. Na verdade, metade da população de pessoas com mais de 50 anos sofre de algum tipo de varizes. As mulheres são especialmente afetadas, e os primeiros sinais podem aparecer durante a gravidez.
 
Tratamento: O melhor tratamento que você pode começar sozinho é o exercício, vestir meias de compressão especiais, e evitar certas posturas que contraem suas veias, como cruzar as pernas quando sentado. No entanto, isso só vai lidar com o desconforto das varizes, e não vai fazê-las ir embora. Nem todas as veias varicosas causam problemas de saúde, mas se suas veias causam muita dor ou tornam-se quentes ou sensíveis ao toque - informe o seu médico imediatamente.
 
Veias que estão profundamente danificadas podem causar coágulos de sangue perigosos. Opções de tratamento médico incluem cirurgia e escleroterapia, que é uma injeção de uma solução especial que "desliga" a veia.
 
5: Manchas marrons em suas pernas
Nós tendemos a bater a frente das nossas pernas quando caminhamos, sem sequer perceber. No entanto, se alguém está sofrendo de diabetes, ela danifica os vasos capilares e pequenos vasos sanguíneos e, quando estes recebem dano físico, eles podem vazar, levando às manchas marrons também conhecidas como demopatia diabética.
 
Sinais adicionais: Sinta as manchas marrons. Elas podem ser ásperas ao toque, quase escamosas, e geralmente possuem forma circular ou oval. Elas não devem doer.
 
Enquanto estamos no assunto, outra mudança de pele que pode indicar que uma pessoa é diabética é uma ferida não cicatrizada no pé. Diabéticos perdem lentamente a sensação de calor, frio, toque e dor em seus pés, de modo que podem não perceber bolhas ou feridas que possam ter infecionado.
 
Tratamento: Se a pessoa que possui esses sinais já sabe que é diabética, essas manchas marrons não são motivo para preocupação. No entanto, se a pessoa ainda não foi diagnosticada como diabética, outros sintomas devem ser verificados, tais como a micção excessiva, sede, visão turva, perda de peso, etc.
 
 6: Ardor ou coceira que não vai embora
Se você tiver pequenos grupos de bolhas que coçam, e aparecem em seus antebraços perto do cotovelos, joelhos, nádegas, costas, rosto e couro cabeludo, você pode sofrer de dermatite herpetiforme, que é um sinal de doença celíaca - alergia ao glúten. Cerca de 1 em cada 4 pacientes com doença celíaca exibe essas bolhas.
 
Sinais adicionais: As bolhas aparecem em ambos os lados do seu corpo, e a sensação de coceira e ardor será muito intensa, até o ponto onde você não pode parar de se coçar. Essas bolhas são mais comuns em pessoas entre as idades de 30 e 40, e descendentes do norte da Europa.
 
Tratamento: Fale sobre as bolhas com o seu médico ou um dermatologista, para fazer um exame de sangue e uma biópsia do intestino delgado, o que permite detectar a dermatite herpetiforme. Normalmente, uma dieta livre de glúten é o que é preciso para evitar mais sintomas. As bolhas podem ser tratadas com certos medicamentos.
 
 7: Manchas roxas na pele
Se você tiver uma contusão que não parece curar, pode haver vazamento de vasos sanguíneos sob a pele. Isto pode ser causado por várias coisas, desde um problema de coagulação até o escorbuto (uma deficiência de vitamina C). No entanto, em pessoas com mais de 65 anos de idade, que vêem este sintoma muitas vezes, isso normalmente significa que a pele ficou fina e frágil por causa dos muitos anos de exposição ao sol, o que prejudica e enfraquece os vasos sanguíneos. A condição é chamada, infelizmente, de púrpura senil.
 
É importante notar que o uso excessivo de aspirina, anti-inflamatórios não esteróides, vitamina E e uma série de outros medicamentos pode piorar o problema. Diluentes de sangue, tais como álcool ou esteróides podem ter o mesmo efeito.
 
Sinais adicionais: Um hematoma clássico tende a ficar preto e azul após uma lesão. A púrpura não é necessariamente causada por uma lesão ou trauma e a descoloração começa vermelha e fica roxa, persistindo por mais tempo que uma contusão, antes de desaparecer ou permanecer acastanhada. A pele roxa não branqueia (perde a cor) quando você a pressiona. A púrpura pode cobrir grandes partes da pele ou aparecer como pequenas manchas roxas chamadas petéquias. Não importa o tamanho, as áreas roxas são mais comuns nos antebraços, pernas e mãos.
 
Tratamento: contusões extensivas ou persistentes devem ser sempre avaliadas por um médico. É importante descartar causas subjacentes tais como um distúrbio hemorrágico.
 
8: Coceiras sem sinais na pele
A sensação de coceira é uma ocorrência comum, mesmo sem picadas de mosquito. Mas quando ela é persistente e não há nenhuma mudança na pele (picadas, alergias, etc.), isso pode ser um sinal de linfoma, um tipo de câncer do sistema linfático.
 
Sinais adicionais: O nível de coceira deve ser mais intenso do que o causado por pele seca. É mais comumente sentida na parte inferior das pernas. Mais raramente, a pele pode parecer avermelhada e inflamada. 
 
Outro sintoma precoce do linfoma é o inchaço dos gânglios linfáticos da axila, pescoço ou virilha. No entanto, há outras razões para isso acontecer, como uma infecção.
 
Tratamento: Se a coceira não desaparecer, consulte o seu médico e faça exames para afastar possíveis condições.
 
9: Pele muito pálida e unhas azuladas 
A anemia grave pode ser indicada pela pele mais pálida do que o habitual, especialmente no rosto e nas palmas das mãos. A anemia pode ser causada por uma falta de ferro no sangue, uma úlcera, doenças intestinais, entre outras causas. A deficiência de ferro não é incomum entre adultos com idade superior a 70 anos, que já não podem preparar refeições nutritivas para si ou possuem outros problemas médicos.
 
Sinais adicionais: A palidez não só afeta a pele, como também os tecidos vermelhos na boca, lábios e gengivas, que podem ficar mais claros que o normal. Outros sintomas da anemia são o cansaço, dores de cabeça, tonturas e falta de ar.
 
Tratamento: A maioria dos casos de anemia podem ser tratados com a introdução de ferro na corrente sanguínea e, hoje em dia, é muito fácil obter suplementos de ferro sem receita médica. Além de suplementos, é aconselhável comer alimentos ricos em ferro (como gema de ovo, frutas secas, carne vermelha, vegetais de folhas verdes, fígado, entre outros), combinado com a vitamina C, que ajuda o ferro a ser absorvido. Consultar um nutricionista ou médico para saber qual a dieta mais adequada para sua deficiência de ferro.
 
10: Formigamento e Brotoejas
Há uma condição dolorosa chamada herpes-zóster, também conhecida como cobreiro. Ela é transmitida pelo mesmo vírus que a catapora e, por isso, pessoas que tiveram catapora geralmente curam-se da herpes-zóster com facilidade. Ela geralmente não aparece novamente, mas certas condições, tais como estresse, infecção, certas drogas ou um sistema imunológico problemático podem reativar o vírus anos ou até décadas mais tarde.
 
Sinais adicionais: A brotoeja é muitas vezes precedida por uma sensação de queimação na pele e sensibilidade ao toque. Às vezes, essa sensação aparece dias ou semanas antes. Alguns também apresentam dores leves. A brotoeja é parecida com pequenas saliências vermelhas, muito similares à catapora, e que aparecem nas pernas, rosto e pescoço (e, às vezes, no tronco também), em apenas um lado do corpo. Ela permanece por alguns dias, e então se transforma em pústulas cheias de líquido, que, se não forem tocadas, formam uma crosta cerca de uma semana a 10 dias depois.
 
Tratamento: Assim que sentir essa dor, você deve ir ao médico. Durante as primeiras 72 horas, é possível usar um medicamento antiviral que pode reduzir significativamente a gravidade das feridas e diminuir o risco de se desenvolver uma complicação chamada neuralgia pós-herpética. Esta condição pode fazer com que a dor continue por semanas, meses ou mesmo anos. Isso pode acontecer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em pessoas com mais de 70 anos. 
 
Outra boa idéia é perguntar ao seu médico sobre a vacina contra herpes-zóster, que é recomendada para todos os adultos com mais de 60 anos de idade.

Dor neuropática é sensação crônica que afeta qualidade de vida

Dor neuropática é sensação crônica que afeta qualidade de vida

Prevenir a dor neuropática não é fácil, mas há como tomar algumas atitudes nesse sentido. “Seria preciso evitar traumatismos, o desenvolvimento de diabetes, de câncer, a questão da quimioterapia, que é uma consequência. Os cuidados com a dor neuropática entram na prevenção geral das doenças, aquilo que pode ser evitado por diagnóstico precoce, por exemplo”, conclui Costa.
Certos problemas de saúde são graves por causa da dificuldade de diagnóstico e tratamento e pela maneira como interferem na qualidade de vida de quem convive com eles. É o caso da dor neuropática, um desconforto de alto grau, crônico, que não tem ligação com feridas, problemas musculares, de ligamentos nem dos ossos.

“A dor neuropática é consequência de lesões que ocorrem em nervos, na medula da coluna ou no próprio cérebro”, explica o neurologista Carlos Maurício de Castro Costa, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

O problema é presença constante e afeta o dia-a-dia das pessoas que sofrem dele de diversas maneiras. “É bastante debilitante por fazer com que a pessoa sinta diferentes sensações de dor, além de causar dificuldades para responder aos tratamentos”, completa o especialista.

Para que se tenha uma ideia da gravidade do problema, basta ver a posição que ele ocupa no sistema utilizado para medir a dor. “Usamos uma escala que vai de 0, onde não existe nenhuma dor, até 10, quando é insuportável. A dor neuropática fica próxima dos 10”, observa o neurologista.

Problema pode ser originado por outras doenças

De acordo com Costa, a dor neuropática pode ser causada por traumatismos, substâncias tóxicas, quimioterápicos, tumores que causam compressão e por acidente vascular cerebral (AVC), entre outras doenças.

Uma das principais enfermidades relacionadas à dor neuropática é o diabetes. “Essa doença causa um ‘descascamento’ dos nervos, o que leva a dor e dormência nos pés, por exemplo. Se houver uma a regeneração dessa casca do nervo, a amialina, então esses pacientes podem melhorar da dor”, explica o médico.

O neurologista diz que não há idades ou perfis mais propensos a terem dor neuropática, mas destaca algumas situações nas quais é maior a possibilidade de que o problema ocorra. “Pessoas que se expõem a traumatismos terão essa condição mais facilmente, assim como aquelas que fazem quimioterapia prolongada e quem tem lesão da medula por acidente, por arma de fogo e também pelo AVC, que prejudica do ponto de vista motor e sensitivo”, explica Costa.

Diagnóstico da dor neuropática envolve múltiplos fatores

Descobrir a dor neuropática não é uma tarefa fácil pois, de acordo com Costa, é preciso um especialista que saiba examinar o paciente do ponto de vista neurológico. “Uma maneira de fazer esse diagnóstico é pela queixa do paciente, pela descrição do que ele sente, de como é a dor”, afirma o neurologista.

Junto a essa questão, explica o especialista, devem ser realizados outros exames. Se a lesão for em um nervo periférico (do sistema nervoso periférico), o paciente precisa fazer uma eletroneuromiografia, que vai apontar em que nervo está o problema e onde exatamente se localiza. Se o problema for relacionado com o cérebro ou a medula, ou seja, no sistema nervoso central, é preciso realizar uma ressonância magnética.

Tratamento e prevenção da dor neuropática

Assim como diagnosticar, tratar a dor neuropática também é difícil. “Basicamente, há certa sensibilização do nervo periférico ou dos neurônios do sistema nervoso central e essas estruturas ficam irritadas. É necessário acalmá-las, o que é feito por meio dos medicamentos corretos, que aliviam a dor”, explica Costa.

O neurologista alerta para o fato de que, em muitos casos, a dor neuropática não responde bem aos tratamentos e, junto a essa questão, há o fato de que não são utilizados os remédios adequados. ”Usar anti-inflamatório, por exemplo, não vai ajudar. Existem drogas especificas. No caso do diabetes, tratar dessa doença não necessariamente vai fazer a pessoa melhorar da dor. É preciso reconstituir o nervo”, observa o neurologista.

Outros fatores também são necessários para cuidar da dor neuropática. “É uma condição que precisa ser tratada do ponto de vista multidisciplinar, envolvendo psicologia, fisioterapia, acupuntura, todos os outros métodos que podem ajudar o paciente”, afirma costa, que completa: “os medicamentos têm efeito analgésico. A capacidade de regeneração do nervo vai depender do sistema nervoso”.
 

AS 4 DOENÇAS CARDIOVASCULARES QUE MAIS MATAM

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são as principais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade.
Resultado de imagem para DOENÇAS CARDIOVASCULARESEmbora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de tais doenças, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. “Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco de o indivíduo ter um problema cardíaco no futuro”.  enfermidades estão no guarda-chuva das doenças cardiovasculares, que mais levam a óbito no Brasil.

1. Infarto agudo do miocárdio 
O infarto agudo do miocárdio é provocado pela falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco, devido à obstrução da artéria coronária, levando ao quadro de dor no peito, sudorese, falta de ar e mal estar. Ao sinal dos primeiros sintomas, a busca por ajuda é crucial, pois a cada minuto que passa o risco de óbito aumenta em 10%.

 2. Doença vascular periférica
Decorre do depósito de gordura com obstrução das artérias periféricas do corpo. Nos membros inferiores, por exemplo, ocorre redução do fluxo de sangue para as pernas, com queixas de dor e de dificuldade para caminhar associadas à queda da temperatura local com dormência.

3. Acidente vascular cerebral
As placas de gordura depositadas nos vasos sanguíneos cerebrais podem obstruir um vaso cerebral intracraniano, levando ao quadro de dor de cabeça, tontura e paralisia de um braço, perna e face. Dependo da extensão da lesão, pode comprometer a fala e os processos neurológicos. O socorro imediato pode diminuir as sequelas e a chance de óbito.

4. Morte Súbita
Compreende o quadro de óbito de forma súbita, ou seja, quando não há chance de socorro, sendo causado, principalmente, pelo infarto agudo do miocárdio.

Prevenção

O ideal é agir de forma preventiva para evitar as doenças cardiovasculares e a alimentação é uma grande aliada. Existem alimentos que naturalmente contribuem para um bom funcionamento do organismo e protegem a saúde do coração. O paciente deve optar por alimentos que ajudem a diminuir a pressão arterial, reduzam o colesterol ruim (LDL), os triglicérides e auxiliem na melhora do colesterol bom (HDL) e da circulação”, 

Alimentos amigos do coração

Aveia
Quem nunca tomou mingau de aveia? Talvez este seja o alimento mais conhecido como o amigo do peito. Ele é conhecido por reduzir o colesterol e o LDL.

Azeite
Muito adotado na dieta mediterrânea, o azeite é fonte de vitamina E e gordura monoinsaturada, que auxiliam na diminuição do colesterol ruim.

Chá verde
Com propriedades antioxidantes, este chá é diurético, muito consumido por orientais e pessoas que desejam perder peso.

Linhaça
Auxilia na diminuição do nível de colesterol e da pressão arterial, evitando o risco de derrame e infarto. Tudo isso graças à presença de fibras e de ômega 3.

Salmão, sardinha e atum
Vitalidade que vem do mar. Esses três peixes reduzem as taxas de triglicérides, a pressão arterial e ainda melhoram a circulação por conter ômega 3

Tomate
Possui licopeno, antioxidante que ajuda na prevenção de infartos e derrames. Uma unidade por dia é o suficiente.

Castanhas, amêndoas e nozes
Esses alimentos possuem selênio, manganês, vitamina E, além de gorduras monoinsaturas benéficas que ajudam na redução dos níveis de colesterol.
Em caso de suspeita  procure imediatamene um medico Resultado de imagem para DOENÇAS CARDIOVASCULARES